Governo Eclesiástico: veja neste artigo quais as formas de governo da Igreja e entenda o que é governo eclesiástico e qual o tipo de administração eclesiástica é a melhor opção para sua Igreja.
A maioria das pessoas não sabe é como funciona a diretoria de uma Igreja. Para entender melhor é preciso saber que Igrejas Evangélicas possuem diversos tipos de Governo Eclesiástico.
Sendo assim, o Governo Eclesiástico de uma Igreja Evangélica deve se adequar a denominação evangélica porque cada uma possui suas particularidades e formas de administração.
Primeiramente, para saber o que é necessário para realizar a abertura de uma Igreja, é necessário definir qual será o tipo de Governo Eclesiástico.
O Estatuto Social deve seguir o modelo de administração eclesiástica utilizada pela denominação da Igreja. Dentre as formas de governo, citamos as seguintes:
Neste artigo, você verá:
ToggleGoverno Eclesiástico Episcopal
Em resumo, o sistema Episcopal centraliza as decisões na pessoa do presidente da Igreja.
Por isso, o Governo Eclesiástico Episcopal é muito comum em Igrejas pequenas. Pois o pastor fica responsável por tomar a decisões, já que não possui líderes capacitados para tomá-las.
Além disso, o fato de pastores utilizarem de recursos próprios para a abertura da Igreja faz com que optem por esse modelo.
No Governo Episcopal tudo é resolvido de forma mais ágil, pois o presidente tem total poder de decisão na administração eclesiástica.
Devido a isto, o mesmo deve sempre manter todas as suas decisões esclarecidas, a fim de evitar qualquer tipo de questionamento por parte dos membros.
Governo Eclesiástico Congregacional
Nesse modelo, o governo eclesiástico é atribuído a uma Assembleia Geral.
Todos os membros, em comunhão, possuem direito de voto sobre questões que vão desde a reforma da Igreja até a eleição da diretoria.
Inegavelmente, o ponto negativo desse regime de governo é exatamente o poder que é dado aos membros.
Pois esse governo eclesiástico permite a criação de grupos políticos e dá autonomia para os membros destituírem o pastor de sua função.
Em casos mais simples, como a aprovação de uma reforma, a vontade da maioria prevalece, impedindo que o planejamento estabelecido pelo pastor da Igreja seja concretizado.
A demora na tomada de decisão também é um fator negativo, pois qualquer decisão depende da quantidade de membros presentes e da votação da maioria.
Por conta disso, muitas igrejas que utilizam o regime de governo congregacional estão criando uma espécie de conselho.
Nesse conselho os líderes tratam de alguns assuntos e, só após essa reunião, levam à Assembléia.
Governo Eclesiástico Presbiterial
Nesse modelo a administração eclesiástica deve ser exercida por um conselho que, em conjunto, governa a Igreja.
Sendo assim, as decisões são tomadas por um grupo de líderes eleitos pela Igreja.
Desse modo, os membros podem impedir a participação de membros que talvez não estejam preparados para tratar de alguns assuntos.
Vale ressaltar que a disponibilidade dos membros do conselho é de extrema importância.
A falta da mesma pode atrapalhar a tomada de decisão, deixando o pastor de mãos atadas.
Qual a importância da escolha do tipo de Governo Eclesiástico?
Definitivamente, o tipo de Governo Eclesiástico influencia diretamente na elaboração do Estatuto da Igreja.
É nele que deve estar discriminado a forma de governo e administração da Igreja.
Por isso, antes de abrir uma Igreja Evangélica, é importante que os responsáveis pela abertura decidam todos os detalhes importantes.
Para isso, é de extrema importância contar com a ajuda de um escritório de contabilidade, para que se evite multas e problemas para a instituição e seus dirigentes.
Como o Contador pode ajudar a definir o Governo da Igreja?
Se você vai abrir uma Igreja, entenda que você deve contar com a ajuda de um escritório de contabilidade especializado em registrar uma Igreja, pois essa contratação é fundamental para que tudo seja feito da maneira correta!
O mais importante é que você nunca utilize um modelo de estatuto de outra igreja, pois nem todos os estatutos vão se enquadrar na forma de Governo da sua Igreja.
Inegavelmente, esse é um dos maiores erros de pastores que tentam regularizar a igreja sozinhos e acabam registrando a igreja com erros na documentação.
Portanto, contratar um escritório contábil especializado em Igrejas vai impedir que você cometa erros no registro da sua Igreja, evitando que você gaste mais tempo e dinheiro no futuro.
Pois, em caso de erro em um estatuto registrado, você vai precisar realizar alterações no seu Estatuto e no CNPJ, demandando mais tempo e mais dinheiro para realizar uma Reforma de Estatuto.
Portanto, agora que você entendeu a importância de definir o tipo de administração eclesiástica da Igreja e quer regularizar a sua, clique aqui e entre em contato conosco!